A História do Signo de Peixes e Mitologia: Entenda o Símbolo e os Planetas Regentes

A História do Signo de Peixes e Mitologia: Entenda o Símbolo e os Planetas Regentes
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A astrologia, um campo fascinante que há muito tempo intriga e cativa as mentes humanas, está repleta de mistério e significado profundo. No coração da astrologia, encontramos os signos do zodíaco, cada um com suas características únicas e complexas. Neste artigo, mergulharemos profundamente na Mitologia do Signo de Peixes, o último do zodíaco, explorando suas características, influências planetárias e símbolos associados.

Principais Aprendizados

  • Entender a mitologia grega por trás do signo de Peixes, com a história de Afrodite e Eros.
  • Conhecer a história do símbolo dos dois peixes, desde suas origens na Babilônia até sua conexão com o cristianismo.
  • Compreender a influência dos planetas regentes, Júpiter (tradicional) e Netuno (moderno), na personalidade pisciana.
  • Descobrir as principais características de Peixes, como sua empatia, intuição e dualidade natural.
  • Identificar as qualidades e os desafios do signo, como sua imensa compaixão e sua tendência ao escapismo.
  • Aprender como um pisciano se comporta no amor e em seus relacionamentos.
  • Saber quais são os signos do zodíaco que mais combinam com Peixes.

Astrologia: Uma Breve Visão Geral

A História do Signo de Peixes e Mitologia: Entenda o Símbolo e os Planetas Regentes
A História do Signo de Peixes e Mitologia: Entenda o Símbolo e os Planetas Regentes

A astrologia é o estudo dos movimentos e posições dos planetas e suas influências sobre os eventos e personalidades humanas. É uma disciplina antiga que tem sido usada ao longo da história para compreender a natureza humana e o cosmos. Os ciclos astrológicos, como o ciclo de doze signos do zodíaco, desempenham um papel fundamental na astrologia, influenciando a personalidade das pessoas de maneira única e complexa.

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A História do Signo de Peixes e Mitologia: Entenda o Símbolo e os Planetas Regentes

Os Planetas e a Astrologia

Os planetas desempenham um papel crucial na astrologia, cada um trazendo suas energias e influências únicas para moldar a personalidade de um indivíduo. No caso de Peixes, três planetas-chave desempenham um papel significativo:

  1. Netuno: Este planeta é o regente moderno de Peixes, trazendo uma profunda conexão com o mundo espiritual e a imaginação. Aqueles sob a influência de Netuno tendem a ser criativos, intuitivos e emocionalmente sensíveis.
  2. Júpiter: Júpiter traz expansão e otimismo para Peixes. Pessoas deste signo muitas vezes têm uma visão generosa do mundo e estão abertas a novas experiências.
  3. Lua: A Lua está associada à emoção e intuição, o que se alinha perfeitamente com a natureza sensível de Peixes. Esse planeta influencia a capacidade de empatia e compreensão emocional deste signo.
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Os Planetas Regentes: Júpiter e Netuno, Guias do Oceano Cósmico

Para compreender a complexidade de Peixes, é essencial conhecer seus dois planetas regentes: Júpiter (o regente tradicional) e Netuno (o regente moderno). Cada um governa uma faceta da personalidade pisciana.

Júpiter: O Regente Tradicional e a Expansão da Fé

Antes da descoberta dos planetas mais distantes, Júpiter, o rei dos deuses, era o governante de Peixes. Conhecido como o “Grande Benéfico”, Júpiter é o planeta da expansão, da sorte, da sabedoria, da e do otimismo. Sua influência concede aos piscianos:

  • Generosidade e Compaixão: Júpiter inspira uma visão ampla e generosa da vida, o que alimenta a compaixão e a empatia naturais de Peixes.
  • Busca por Significado: É a força que impulsiona Peixes a buscar um propósito maior, a explorar filosofias e a desenvolver uma fé profunda na vida.
  • Otimismo e Proteção: Mesmo nos momentos mais difíceis, a influência de Júpiter oferece uma centelha de esperança e uma crença de que o universo, de alguma forma, os ampara.

Netuno: O Regente Moderno e os Mistérios da Alma

Com a descoberta de Netuno em 1846, os astrólogos encontraram um planeta cuja energia ressoava perfeitamente com a natureza etérea e mística de Peixes. Netuno, o deus romano dos mares, governa o oceano, tanto o literal quanto o cósmico — o inconsciente coletivo. Sua regência moderna aprofunda as seguintes características:

  • Intuição e Sensibilidade Psíquica: Netuno dissolve as fronteiras entre o eu e o outro, concedendo a Peixes uma capacidade quase mediúnica de sentir as energias e emoções ao seu redor.
  • Imaginação e Criatividade: É o planeta dos sonhos, da arte, da música e do cinema. Netuno alimenta a imaginação ilimitada dos piscianos, tornando-os artistas e criadores natos.
  • Espiritualidade e Transcendência: Rege a busca pela união com o divino e a dissolução do ego. É a energia que atrai Peixes para a meditação, o misticismo e as práticas espirituais.
  • Ilusão e Escapismo: O lado sombrio de Netuno é a confusão, a ilusão e a tendência a fugir da dura realidade através de fantasias ou vícios. O desafio para Peixes é usar a energia de Netuno para transcender, e não para escapar.
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A História do Signo de Peixes e Mitologia: Entenda o Símbolo e os Planetas Regentes

Constelações e a Astrologia

Embora as constelações não desempenhem um papel direto na astrologia moderna, elas desempenharam um papel vital em sua história. As constelações são agrupamentos aparentes de estrelas no céu que têm sido usados ​​por séculos para navegação e identificação de padrões celestes. Esses padrões serviram como base para a divisão do zodíaco em doze signos, incluindo Peixes.

O Símbolo de Peixes

O signo de Peixes é simbolizado por dois peixes nadando em direções opostas, representando a dualidade inerente a este signo. Os peixes são conhecidos por sua natureza intuitiva e emocional, espelhando as características das pessoas nascidas sob este signo. A dualidade também reflete a luta entre o mundo material e o espiritual, uma constante na vida de Peixes.

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A História do Signo de Peixes e Mitologia: Entenda o Símbolo e os Planetas Regentes

A História do Signo de Peixes

A história do signo de Peixes é uma jornada fascinante que atravessa milênios e culturas. Embora sua mitologia grega seja a mais famosa, as raízes deste símbolo celestial são ainda mais antigas, e sua imagem ressoou de maneiras surpreendentes ao longo da história humana.

As Origens na Babilônia

Muito antes de Afrodite e Eros, os astrônomos da Mesopotâmia já observavam a região do céu que hoje conhecemos como a constelação de Peixes. Nos seus registros, eles a chamavam de “KUN.MES” (As Caudas). A imagem de dois peixes unidos por um cordão já estava presente, representando a deusa Anunitum e sua prole, ou por vezes associada a uma grande andorinha celestial. Isso demonstra que a ideia de uma dualidade ligada por um fio nesta parte do céu é um conceito ancestral.

A Adaptação Grega e Romana

Foram os gregos que teceram a narrativa mais duradoura para esta constelação. Eles pegaram o símbolo babilônico e o infundiram com seu próprio panteão, criando o famoso mito da fuga de Afrodite (a deusa do amor) e seu filho Eros (o deus da paixão) do monstro Tifão. A história não apenas explicava a imagem dos peixes atados, mas também a carregava de um novo significado: o amor como força de salvação. Mais tarde, os romanos adotaram o mito, com Afrodite se tornando Vênus e Eros, Cupido, garantindo a sobrevivência da história na cultura ocidental.

O Peixe no Início do Cristianismo e a Era de Peixes

A história do signo de Peixes assume uma dimensão ainda mais profunda com a ascensão do Cristianismo. O peixe tornou-se um dos símbolos secretos mais importantes para os primeiros cristãos durante os tempos de perseguição. A palavra grega para peixe, Ichthys (ΙΧΘΥΣ), formava um acrônimo para “ησοῦς Χριστὸς Θεοῦ Υἱὸς Σωτήρ” (Iēsous Christos, Theou Yios, Sōtēr), que significa “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador”.

Essa conexão não é uma mera coincidência para a astrologia. De acordo com o cálculo da precessão dos equinócios, o nascimento de Cristo coincidiu com o início da Era de Peixes, um ciclo astrológico de aproximadamente 2.160 anos. Esta era foi marcada por temas profundamente piscianos: o surgimento de grandes religiões baseadas na fé e na compaixão, histórias de sacrifício e salvação, o conflito entre a espiritualidade e o materialismo, e a busca humana por transcendência. A história dos últimos dois milênios pode ser vista, simbolicamente, como o desdobrar das qualidades do arquétipo de Peixes na consciência coletiva.

Assim, a história do signo de Peixes nos mostra como um conjunto de estrelas pode ser um recipiente para as narrativas mais profundas da humanidade, evoluindo de um símbolo agrário na Babilônia para uma lenda de amor na Grécia e, finalmente, para um emblema de fé que definiu uma era.

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A Mitologia do Signo de Peixes

A rica mitologia por trás do signo de Peixes é uma das mais tocantes e simbólicas do zodíaco, centrada em uma história de amor, perigo e salvação. A lenda principal está diretamente ligada à mitologia grega e à temível figura de Tifão, o monstro que desafiou os deuses do Olimpo.

A história começa quando Tifão, uma criatura colossal com cem cabeças de dragão e um poder devastador, declarou guerra aos deuses. O pânico se instaurou no Olimpo, e muitas divindades fugiram, transformando-se em animais para se esconderem. Em meio a esse caos, Afrodite, a deusa da beleza e do amor, e seu filho, Eros (o Cupido romano), o deus do amor, encontraram-se encurralados nas margens de um grande rio (frequentemente citado como o Rio Eufrates).

Para escapar da fúria do monstro, mãe e filho usaram seus poderes divinos para se transformarem em dois peixes e mergulharam nas águas profundas. No entanto, para garantir que não se separariam na correnteza e na escuridão, eles amarraram suas caudas com um fio ou cordão de ouro. Este ato simboliza o vínculo inquebrável do amor, mesmo em face do maior terror.

Em homenagem à sua inteligência e, principalmente, ao forte laço de amor que os salvou, os deuses decidiram imortalizar a cena no céu. Assim, os dois peixes amarrados foram colocados entre as estrelas, formando a Constelação de Peixes.

Essa lenda é a chave para a interpretação do signo:

  • A Dualidade: Os dois peixes nadando em direções opostas representam as naturezas conflitantes de Peixes – a alma que busca o céu (espiritualidade, sonhos) e o corpo que vive na terra (realidade material).
  • O Vínculo: O cordão que os une simboliza a necessidade de integrar essas duas realidades, bem como a importância dos laços afetivos e da compaixão na vida do pisciano.
  • O Sacrifício e a Salvação: A transformação em peixes foi um ato de sacrifício da forma divina para alcançar a salvação, refletindo a tendência pisciana ao sacrifício e sua capacidade de encontrar saídas criativas e não convencionais para os problemas.

Com certeza. Este tópico é excelente para adicionar camadas de conhecimento e curiosidades que vão além das histórias mais conhecidas.

Aqui está um novo tópico focado em outras características históricas e mitológicas do signo de Peixes.

Horoscopo de peixes
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Outras Características da História e Mitologia do Signo de Peixes

Além do famoso mito grego e de sua conexão com a Era Cristã, a rica tapeçaria do signo de Peixes é tecida com outros fios mitológicos, simbolismos esotéricos e associações astrológicas que aprofundam ainda mais nossa compreensão sobre ele.

A Deusa-Peixe da Síria: Atargatis

Uma das precursoras mitológicas da imagem dos peixes sagrados vem da Síria antiga, com o culto à deusa Atargatis. Ela era uma poderosa deusa da fertilidade e da lua, frequentemente representada como uma sereia, com o torso de uma mulher e a cauda de um peixe. Uma das lendas conta que, por vergonha após um amor trágico, ela se jogou em um lago para se afogar, mas os deuses, para preservar sua imensa beleza, a transformaram em uma criatura metade peixe.

Em sua honra, os peixes dos rios da região eram considerados sagrados e seu consumo era proibido por seus sacerdotes. Essa narrativa de transformação na água e a associação com uma divindade feminina poderosa é um eco ancestral do que viria a se tornar o mito pisciano.

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O Fim da Jornada: O Acúmulo Kármico do Zodíaco

Na roda do zodíaco, Peixes ocupa a décima segunda e última casa. Esotericamente, isso lhe confere um significado único. Peixes é considerado o signo que contém a síntese de todos os onze signos anteriores. Ele carrega a sabedoria, as dores, as alegrias e as lições de toda a jornada zodiacal. Por essa razão, é visto como o signo da dissolução, onde o ego individual se funde com o coletivo. Isso explica a natureza compassiva e empática de Peixes, sua capacidade de entender todos os pontos de vista e sua alma “antiga”, que parece já ter vivido de tudo um pouco.

A Regência dos Pés: O Suporte do Corpo e da Alma

Na astrologia médica, cada signo rege uma parte do corpo, e a Peixes coube a regência dos pés. O simbolismo aqui é profundo. Os pés são a base que nos conecta com a Terra, mas também são a parte que suporta o peso de todo o corpo. Eles representam o fim do corpo físico, assim como Peixes representa o fim do ciclo zodiacal.

Simbolicamente, os pés representam o caminho, a jornada da vida e a direção que tomamos. A sensibilidade nos pés, comum em nativos de Peixes, reflete a sensibilidade do signo ao seu ambiente e ao seu caminho espiritual. Cuidar dos pés, para Peixes, é cuidar da própria base que o sustenta em sua caminhada entre o mundo material e o espiritual.

Vishnu e o Dilúvio Hindu: O Avatar Matsya

Em uma interessante ressonância intercultural, a mitologia hindu também possui uma história poderosa sobre um peixe salvador. Na lenda de Matsya, o primeiro avatar do deus Vishnu, ele aparece como um pequeno peixe para o sábio Manu (o “Noé” hindu). O peixe pede proteção e, em troca, avisa Manu sobre um dilúvio cataclísmico que destruiria o mundo. O peixe guia a arca de Manu através da inundação, salvando a humanidade e os “germes” de toda a vida. A figura de um peixe divino como guia e salvador em tempos de caos aquático é um tema universal que encontra um poderoso paralelo na natureza compassiva e protetora do signo de Peixes.

Conclusão

Em conclusão, o signo de Peixes é uma parte fascinante e complexa do zodíaco. Regido por planetas como Netuno, Júpiter e Lua, os piscianos são conhecidos por sua natureza sensível, compreensiva e criativa. O símbolo dos peixes e a dualidade que ele representa capturam a essência deste signo, enquanto a ligação com o elemento água traz emoção e intuição profundas. À medida que exploramos a astrologia, Peixes se destaca como um signo que nos convida a explorar as profundezas do nosso próprio ser e a abraçar a dualidade que todos nós enfrentamos em nossas vidas.

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FAQ – Perguntas Frequentes

1. Qual é o mito grego que deu origem ao signo de Peixes?

O mito principal conta a história da deusa Afrodite e seu filho Eros. Para escaparem do monstruoso titã Tifão, eles se transformaram em dois peixes e pularam no rio Eufrates, amarrando suas caudas com um fio para não se separarem. A imagem foi imortalizada nos céus como a constelação de Peixes para honrar o amor e a salvação.

2. O que o símbolo dos dois peixes amarrados realmente significa?

O símbolo representa a dualidade fundamental da alma pisciana. Um peixe nada em direção ao mundo espiritual, dos sonhos e da intuição, enquanto o outro nada em direção ao mundo material e à realidade prática. O fio que os une simboliza o desafio de vida do pisciano de integrar esses dois mundos sem se perder.

3. Por que Peixes tem dois planetas regentes, Júpiter e Netuno?

Júpiter é o regente tradicional de Peixes, associado à fé, expansão e sabedoria. Netuno, descoberto muito mais tarde, tornou-se o regente moderno por sua forte ligação com os sonhos, a espiritualidade e o inconsciente. Juntos, eles representam a sabedoria expansiva e a intuição mística do signo.

4. A constelação de Peixes é a mesma coisa que o signo de Peixes?

Não. A constelação é o agrupamento de estrelas visível no céu, que serviu de inspiração histórica. O signo, na astrologia ocidental, é uma fatia fixa de 30 graus do zodíaco tropical, um sistema simbólico baseado nas estações do ano. Embora tenham o mesmo nome, um é um conceito astronômico e o outro, astrológico.

5. Como o mito da fuga de Afrodite e Eros influencia as características de Peixes?

O mito está diretamente ligado à essência pisciana. A necessidade de “escapar” da ameaça de Tifão reflete a tendência de Peixes de usar a imaginação e os sonhos como um refúgio da dura realidade. O ato de se amarrarem por amor simboliza a profunda necessidade de conexão e a natureza compassiva e, por vezes, codependente do signo.